Boi-Bumbá
Entre os meses de junho e julho, o Maranhão celebra a festa popular mais antiga do estado. A festa do Bumba-meu-boi (ou Boi-Bumbá) acontece em todos os cantos da capital São Luís e arrasta moços, moças, vovôs e vovós até os arraiás espalhados na cidade. A tradição de festejar o boi se mantém desde o século XVIII e, conta a lenda, começou quando o escravo Pai Francisco teve que ressucitar o boi mais bonito que tinha sido morto por ele mesmo a fim de satisfazer o desejo de sua grávida companheira. A ressurreição virou brincadeira, que virou festa, e foi durante muito tempo perseguida pela polícia, a mando da elite, já que era exclusiva dos negros. Hoje há liberdade para dançar, brincar e celebrar a história do país, ao som da velha congada africana.
Festa do Divino
A Festa do Divino é uma festa da Igreja Católica em que se celebra a descida do Espнrito Santo sobre os apуstolos e a Virgem Maria, reunidos no local da ultima ceia, marcando o nascimento da Igreja.
Quando chegou o dia de pentecostes, eles se achavam reunidos todos juntos.
Cavalhada
Com características trazidas da Europa – desfile de cavalos, corridas de cavaleiros, jogos de canas, manequim, manilhas e argolinhas –, a cavalhada espalhou-se pelo Brasil, principalmente nos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Goiás. Entretanto, ao longo do tempo, não conservou o modelo original. O folclorista alagoano Théo Brandão observa que a cavalhada nortista é constituída apenas dos desfiles, corridas de cavalos e jogos de argolinhas. De seus estudos foi sintetizada a descrição da cavalhada: realizada em espaço amplo (praça, descampado ou parque) para que possa ser demarcada a pista ou trilha de corrida, a cavalhada é constituída por doze cavaleiros ou pares. Os dois pares dianteiros têm o nome de primeiro e segundo matinadores (em outros estados, mantenedores), que são os chefes respectivamente dos cordões encarnado e azul. Os matinadores, bem como os outros cavaleiros, devem ser mestres na arte da cavalhada pois, desses últimos, cabe obrigatoriamente a retirada da argolinha, caso não o tenham feito os que os antecedem na corrida.
O torneio é dividido em três partes, obrigatoriamente nessa ordem: visita à Igreja, corrida de argolinhas e escaramuças.
Festa de Paritins
O Festival Folclórico de Parintins é uma festa folclórica realizada anualmente no último fim de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas.
O festival é uma apresentação a céu aberto, onde competem duas associações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo (Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes), um tipo de estádio com o formato de uma cabeça de boi estilizada, com capacidade para 35 mil espectadores. Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local
O festival é realizado desde 1965 e já teve vários locais de disputa como a quadra da catedral de Nossa Senhora do Carmo, a quadra da extinta CCE e o estádio Tupy Cantanhede. Até que em 1987, o governador Amazonino foi assistir o festival, no mesmo local onde é o Bumbódromo, mas era um tablado. Ele gostou tanto da festa que prometeu construir um local do tamanho que o festival merecia e, no ano seguinte, em 1988, inaugurava o Bumbódromo.
Até 2004 era realizado sempre nos dias 28, 29 e 30 de junho. Uma lei municipal mudou a data para o último fim de semana desse mesmo mês.
Festa Junina
O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre nos dias 23 e 24, o dia de São João. Durante os festejos acontecem quadrilhas, forrós, leilões, bingos e casamentos caipiras.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.
O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.
As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina.
A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.
O nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.
As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas europeias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício, que é um costume no baile da quadrilha nordestina.
Carnaval
Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.
Círio de Nazaré
O Círio de Nazaré é uma grande festa religiosa iniciada em 1793, em Belém do Pará, que reúne milhares de romeiros e devotos de todas as regiões do Brasil.As lendas populares em torno da veneração à Santa Nazaré, no Brasil, contam que um caboclo chamado Plácido, caçando na estrada de Utinga, hoje conhecida por Avenida Nazaré, encontrou a imagem da Santa entre os rochedos, levou-a para casa e colocou-a em um pequeno altar. No dia seguinte ela não mais estava lá. Dias depois voltou ao mesmo lugar para caçar e novamente encontrou a imagem entre as pedras. Outra vez levou-a para casa e mais uma vez a imagem sumiu de lá, sendo encontrada no lugar onde foi descoberta pela primeira vez.
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